Françoise Gilot, pintora e ex-mulher de Pablo Picasso, morre aos 101 anos

A informação foi confirmada por sua filha ao jornal ‘The New York Times’. Ela foi casada com o pintor por quase uma década e tiveram dois filhos.

Françoise Gilot posa co suas pinturas em uma exposição em Milão, em dezembro de 1965 — Foto: AP

Françoise Gilot, pintora e ex-mulher de Pablo Picasso, morreu nesta terça-feira (6), em um hospital em Manhattan, em Nova York. A informação foi confirmada por uma das filhas da artista Aurelia Engel. Segundo o jornal “The New York Times”, Françoise estava lidando com doenças no coração e no pulmão.

Picasso e a artista, 40 anos mais nova, foram casados por quase uma década. Eles tiveram dois filhos, Claude e Paloma, e se separaram em 1953. Diferentemente das outras mulheres do pintor, ela continuou pintando e fazendo exposições de seu trabalho, além de escrever livros.

Quando se separaram, segundo Françoise, Picasso teria dito que as pessoas não se interessariam por ela. “Eles não se interessariam só por você. Mesmo que você pense que as pessoas gostam de você, vai ser apenas por uma curiosidade que elas têm sobre uma pessoa que tocou a minha vida tão intimamente”, disse ela, segundo o jornal.

Em 1970, ela se casou com Jonas Salk, um médico pesquisador americano que desenvolveu a primeira vacina contra poliomielite. Entre seus livros, ela escreveu “Minha vida com Picasso”, ao lado de Carlton Lake, e publicado em 1964 e que se tornou best-seller mundial.

O livro não agradou o pintor, que cortou relações com ela e com seus dois filhos, Claude e Paloma. A publicação também foi a fonte de inspiração para o filme “Os amores de Picasso”, com Anthony Hopkins no papel do pintor.

Suas obras de arte também tiveram sucesso. Seu trabalho pode ser visto no Metropolitan Museum of Art (Met) e no Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York, e no Centre Pompidou, em Paris.

Em junho de 2021, sua pintura “Paloma à la Guitare” (1965), um retrato em tons de azul de sua filha, foi vendida por US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 6,4 milhões na conversão atual) em um leilão online da Sotheby’s. Isso superou seu preço recorde anterior, de US$ 695 mil (R$ 3,4 milhões na conversão atual), pago por “Étude bleue”, um retrato de 1953 de uma mulher sentada, em um leilão da Sotheby’s em 2014.

Em novembro de 2021, sua tela abstrata de 1977 “Living Forest” foi vendida por US$ 1,3 milhão (R$ 6,4 milhões na conversão atual) como parte de retrospectiva de seu trabalho na Christie’s em Hong Kong.

Barbara Reis: ‘Eu carrego o signo da negritude’

Por Raquel Pinheiro (@raquelpinheiroloureiro)

Barbara Reis – Foto: Priscila Nicheli

Barbara Reis foi fazer o teste para Aline, a protagonista de Terra e Paixão, confiante, mas “pé no chão”. “Se rolasse seria muito bom, mudaria minha vida. O ‘não’ eu já tinha, então fui muito correndo atrás do ‘sim’”, diz a atriz de 33 anos, que não só passou como faz história como uma das poucas protagonistas negras do horário nobre – a primeira foi Taís Araújo, em 2009, em Viver a Vida, em um time que conta ainda apenas com Camila Pitanga e Lucy Alves.

O impacto de sua escalação não é minimizado por Barbara. “Ser protagonista representa uma construção da imagem positiva do corpo negro, porque senão a gente fica acostumado a ver corpos negros só em lugares subalternos dentro da televisão”, afirma ela, que foi vítima de racismo ainda criança, na sala de aula, e diz que um casal inter-racial, como ela e o noivo, o ator Raphael Najan, sempre atrai olhares.

Na trama, Aline, viúva, vai se envolver com Caio (Cauã Reymond) e Daniel (Johnny Massaro), sendo alvo do afeto também do amigo Jonatas (Paulo Lessa). “A mulher negra é sempre vista como conselheira, cuidadora, ou como aquela mulher objetificada sexualmente (…); só a branca que é para casar. Aline veio para romper esses estereótipos todos: é uma mulher potente, inteligente, digna de ser amada por três pessoas”, aponta Barbara sobre a dimensão dada à personagem pelo autor Walcyr Carrasco.

Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli

Com a agenda tomada, a atriz, vista como a vilã Débora de Todas as Flores, no Globoplay, só sente a reação do público pelas redes sociais. Vai de casa para o trabalho e mal tem tempo de sair à rua no Méier, subúrbio tradicional onde mora desde criança e cresceu em uma família amorosa, dona de um pet shop (“passamos por dificuldades por conta da pandemia, mas o negocio se mantém de pé”).

Barbara, que se formou em Artes Cênicas e tentou fazer outras duas faculdades como “plano B”, não pensa por enquanto no casamento ou em ter filhos. Focada na carreira, ela comemora as vitórias, como conseguir se sustentar como atriz, profissão que escolheu ainda no começo da adolescência. “Mas estabilidade para mim é diferente de liberdade financeira. Então eu continuo correndo atrás dessa liberdade”, avisa.

Nos últimos anos vem se falando muito do protagonismo negro no audiovisual, e agora estamos realmente vendo atores pretos nos principais papeis de tramas não só na televisão, mas no streaming, cinema. Para você o que representa ser a protagonista de Terra e Paixão?
Ser protagonista de Terra Paixão representa essa construção da imagem positiva do corpo negro, porque senão a gente fica acostumado a ver corpos negros só em lugares subalternos dentro da televisão. Este movimento protagônico do negro é muito necessário para a gente criar essa memória positiva e lá na frente ver mulheres homens em lugares de destaque protagônicos mesmo. É muito importante para criar essa memória positiva.

Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli

Você já sentiu de que forma a sua representatividade está impactando outras mulheres pretas?Diariamente tenho recebido mensagens sobre a importância de onde eu estou e o que isso representa. São mensagens não só de meninas e mulheres, mas de meninos e homens também. Isso me deixa muito feliz, porque, quando um corpo negro é representado, ele representa todo mundo, independentemente de gênero.

Muitas atrizes – muitas mulheres pretas – falam sobre as dificuldades de se construir a autoestima em uma sociedade que por muito tempo diz que ‘bonito’ era apenas o branco, o caucasiano, e que não colocava a mulher preta em capas de revistas, propagandas… Como foi isso para você?
O racismo estrutural presente na sociedade é o reflexo disso. Por isso é tão importante a representatividade, Construir esse ideal , um horizonte possível, que a mulher negra é linda e incrível. Que os signos da negritude são belos e merecemos estampar as capas de revistas, sim!

“Quando um corpo negro é representado, ele representa todo mundo, independentemente de gênero”

Em Falas Negras você deu voz à ativista Rosa Parks. Um trabalho como esse ajuda você a se conectar ainda mais com a história do movimento negro, com a sua ancestralidade de alguma forma?Acho que eu nem precisava ter feito Falas Negras para fazer [mais] parte do movimento negro com a minha identidade, ou ancestralidade. Eu carrego o signo da negritude, o tom de pele, o tipo de cabelo. A minha existência já é a conexão imediata com a minha centralidade e identidade.

Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli

Você já foi vítima de racismo?
De forma explícita, eu tinha 6 anos de idade; fui declarar meu amor, minha admiração por um colega de classe e ele falou que eu não podia gostar dele porque eu era uma criança negra. Isso me marcou muito. E já teve ocasião de estar próxima ali da gôndola de xampu na farmácia e ter sempre uma pessoa perto vigiando se ia realmente pegar, comprar, levar ou colocar dentro da bolsa.

Sua personagem se envolve com Caio e Daniel, tem o Jonatas ali por perto e, claro, começa a trama casada com o Samuel. É uma conquista também mostrar essa mulher sendo amada, querida, disputada, quebrando com aquele lugar da solidão da mulher negra, comum inclusive na ficção?
A mulher negra é sempre vista como a Mammy [um estereótipo racista], conselheira, cuidadora, ou vista como aquela mulher objetificada sexualmente ou como a mulher trabalhadora, e só a branca que é para casar. Então Aline veio para romper esses estereótipos todos: é uma mulher potente, inteligente, digna de ser amada por três pessoas. Então é justamente para cortar esse estereótipo que foi implantado pelo racismo estrutural que a gente vive no nosso país.

Você imaginava ser escalada para viver Aline?
Eu estava quase concluindo Todas as Flores quando recebi uma ligação do produtor de elenco de Terra e Paixão para o teste. Fiquei meio reticente, liguei de novo para perguntar se era mesmo a protagonista, ‘é protagonista’. Quando você vai para o teste, tem apenas um recorte do que é o papel e um texto, e precisa de alguma forma agarrar todas aquelas informações para mostrar uma personagem possível. Eu fui muito confiante na atriz que eu sou, acreditando que era possível, sim, e com um desejo muito grande de ser [a protagonista]. Mas fui também com o pé no chão: se rolasse seria muito bom, mudaria minha vida. O ‘não’ eu já tinha, então fui muito correndo atrás do ‘sim’.

“Eu fui (para o teste de Terra e Paixão) muito confiante na atriz que eu sou, acreditando que era possível, sim. Mas fui também com o pé no chão”

Quando decidiu ser atriz acreditava que era algo viável, possível?
Eu sempre acreditei que seria viável, sempre. Era uma certeza da minha vida. Creio que isso foi muito por conta da minha base familiar, que me deu todo suporte. Eu sabia que podia contar com eles para correr atrás do meu sonho, daquilo que eu queria viver. Isso me deu muita confiança de que se eu persistisse, se eu tivesse resiliência, se eu tivesse calma, eu conseguiria viver disso. Então parte do que vivo hoje eu devo muito à minha família.

Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis — Foto: Priscila Nicheli

Você chegou a se formar?
Eu sou formada em Artes Cênicas, mas em paralelo, como um plano B, eu tentei fazer duas faculdades. A primeira foi de Comunicação Social, que eu precisei sair devido ao curso profissionalizante de atriz, que decidi que seria minha prioridade. Acabei trancando Comunicação para me dedicar ao que realmente me interessava e não voltei mais. Depois fiz segunda tentativa, com Produção Audiovisual. Mas também não terminei porque fui escalada para Velho Chico, tinha uma viagem de 45 dias para o interior do Nordeste. Acredito que foi um aviso da vida: meu destino mesmo era focar no caminho de atriz.

De onde veio a vontade de ser atriz? Você era daquelas crianças que fazia teatrinho, que já demonstrava uma veia para a arte?
Foi exatamente isso! Desde criança na escola, tinha sempre aquela professora que criava situações onde a gente pudesse se manifestar artisticamente e eu estava sempre querendo participar dessas manifestações, ela sabia que podia contar comigo. Com 12 anos, assisti uma peça de teatro da minha irmã e vi que eu queria fazer aquilo também de forma profissional.

Bem cedo…
Comecei a fazer teatro; fiz várias peças. Com 18 anos, entrei na escola de formação [de interpretação], me formei com 22 e passei a fazer teatro de forma profissional. Também fiz um curso de TV nessa mesma época, porque quis entender como funcionava a televisão. Vieram testes e mais testes até que em 2015 teve um para Dois Irmãos. Não rolou, mas fui convocada para ser elenco de apoio. Então foi uma coisa puxando a outra: esse elenco de apoio me rendeu um convite em Velho Chico, que me rendeu outro para Os Dias Eram Assim, que me levou ao de Éramos Seis. E foi assim até chegar hoje com a Aline de Terra e Paixão.

Barbara Reis usa body Haight e acesssórios Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa body Haight e acesssórios Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Como foi sua infância?
Tive uma infância muito estruturada, meus pais são casados até hoje e me davam todo o suporte familiar. Nasci na Tijuca [Zona Norte do Rio], de onde com 6 anos me mudei para o Méier, e vivo aqui até hoje. Foi uma infância em um ambiente familiar harmonioso, com meus pais sempre presentes, apesar de estarem sempre trabalhando. Meu pai tinha uma vida mais flexível, porque tinha uma empresa, e ficava mais tempo conosco; enquanto minha mãe trabalhava, era CLT, tinha um horário mais certinho. Então meu pai sempre me levava na escola, preparava meu lanche.

Seus pais apoiaram sua escolha em ser atriz?
Eu tive mesmo uma infância de base familiar muito fortalecida, que de todas as formas contribuiu para a formação de quem eu sou. Meus pais me deram toda a estrutura para que eu focasse nos meus estudos, naquilo que eu precisava para me tornar a mulher que eu sou hoje.

Barbara Reis usa body Haight e acesssórios Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa body Haight e acesssórios Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Voltando à Aline, como foi seu processo de composição da personagem?
Foi muito simples, sabe, porque a Aline é essa mulher simples. O ideal dela é parecido com o meu, o de um mundo melhor, de cuidar das pessoas, de determinação, de foco. Então eu me atentei a nossa composição de encontrar esse sotaque de forma sutil, porque só de encontrar esse sotaque já me modificaria enquanto atriz, já ajudaria muito no nascimento da Aline e aguardei para chegar no Mato Grosso do Sul e entender a dimensão desse meio ambiente onde a Aline vive. E aí eu consegui entender o porquê o Walcyr escrevia certas características dela, né? Porque esse meio rural onde se passa novela é uma coisa gigantesca. Então quando eu cheguei lá eu consegui realmente dar dimensão ao texto da Aline. Foi uma construção dia-a-dia assim, como começou a novela, mas antes disso a gente teve muitas leituras muitas trocas entre o que eu achava sobre Aline, o que o diretor Luiz Henrique Rios achava sobre Aline e também as impressões do próprio autor.

Foi difícil suavizar o nosso ‘X’ do sotaque carioca?
Foi, foi muito difícil, aliás, eu achei até que não conseguiria. Mas eu implementei na minha vida cotidiana o sotaque [da Aline], comecei a falar com as pessoas como ela, vivendo esse sotaque para eu não lembrar dele. Hoje consigo fazer as cenas sem ‘pensar’ no sotaque. Nada como a prática diária: com ela consegui tornar esse sotaque natural.

Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Terra e Paixão tem como pano de fundo o agronegócio, a disputa por terras, uma luta de classes, capitalismo. O que você sabia sobre o assunto antes de ser escalada para a novela?
Não dá para fugir muito do que a gente é. Eu sou uma mulher da cidade. Eu sou uma mulher urbana, então se eu dissesse que tenho conhecimento sobre o fato, estaria sendo negligente comigo mesmo e com o assunto. Mas não se pode negar que o agronegócio é muito importante para construção do nosso país, para a economia. Mas a busca pela igualdade é necessária. Precisamos melhorar o incentivo aos pequenos produtores que são tão importantes quanto os grandes para que assim a gente consiga encontrar uma igualdade social.

Aparentemente a vida de uma carioca urbana da gema e de uma professora do Mato Grosso não têm muito em comum. Qual o ponto de encontro entre a Barbara e a Aline?
É verdade, não tem nada mesmo em comum. As pontas que se encontram entre a Aline e Barbara são mesmo sobre ideais, a vontade de fazer e acontecer em prol de um futuro, que a gente sonhou – e ainda sonha – e tem certeza de que vai acontecer. É sobre essa semente da esperança mesmo: conquistamos aquilo que corremos atrás. É sobre a força da ação; ser focada e mesmo com as adversidades conseguir conquistar o que a gente quer. Além disso, tem o trabalho, porque eu trabalho muito e a Aline também trabalha muito para ter o que quer.

Barbara Reis  usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Essa é a segunda vez que você trabalha com Gloria Pires, mas agora ela é a vilã e você a ‘mocinha’. Acostumou ou finge normalidade?
Eu finjo normalidade (risos)! Gloria Pires é uma entidade da nossa dramaturgia e é um lugar muito sutil de aprendizado. Ela é magnética, ela é enigmática e dentro de tudo isso tem um carisma e uma generosidade ímpar. A gente agora troca em um lugar invertido, onde eu sou mocinha e ela é vilã. Eu estou muito feliz.

E como é conviver com os outros atores?
Estou amando demais, meus parceiros de cena são pessoas incríveis, generosas. Cauã Reymond é um ícone de talento da nossa geração masculina. Paulinho Lessa com quem já tenho um histórico de trabalhos passados; super talentoso, dedicado, concentrado, o que contribui muito para o sucesso das nossas cenas. O Johnny Massaro que é uma grata surpresa, aprendo muito com ele, com a doçura, com a sensibilidade que ele traz. Sem falar de Tony Ramos, de Susana Vieira, os grandes da nossa dramaturgia, com quem eu tenho cenas importantíssimas. A generosidade do Tony e o carisma da Susana são características que quando estou em cena com eles me transborda a alma.

Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Em Todas as Flores você teve cenas mais quentes. O que o público pode esperar nesse sentido em Terra de Paixão?
Todas as Flores está no streaming, então esse apelo de cenas mais quentes é mais possível. Há uma diferença entre as duas personagens, a Débora, essa mulher mais sensual, que realmente utiliza dessa ferramenta para conseguir o que quer. Acredito que em Terra e Paixão essas cenas mais quentes podem acontecer e espero que aconteçam também, porque Aline é uma mulher ativa, que está aberta para o amor. Não no primeiro momento da novela, mas ela se abre para o amor e pode ser que seja possível sim.

Seu personagem em Todas as Flores é bem vilã. Com está com a expectativa de como o público vai ver essa mudança? Dá medo?
No meu trabalho como atriz eu tento sempre deixar uma marca e graças a Deus até hoje todas as personagens que fiz são bem diferentes entre si. Já estou vendo que as pessoas entenderam que a Débora é muito diferente da Aline e isso carimba essa minha versatilidade enquanto atriz , que eu consigo implementar ferramentas nas minhas construções de personagens e que diferem uma da outra. Eu já estou tendo essa resposta do público que realmente a Aline e a Débora são pessoas completamente diferentes.

“Já estou vendo que as pessoas entenderam que a Débora é muito diferente da Aline e isso carimba essa minha versatilidade enquanto atriz”

Você e Raphael Najan já estão juntos há dois anos e ficaram noivos. Já sabe quando vai casar?
Meu casamento no momento é com Aline. Eu na verdade sou uma pessoa que ando muito com os pés no chão e vivo um dia de cada vez. O noivado foi apenas para a gente ter certeza de que gosta de estar junto. Em relação a casamento, festa, isso não é uma preocupação. Não é um vislumbre de algo próximo.

Raphael já é pai. Vocês pensam em ter filhos?
Não penso em ter filhos no momento porque a minha carreira artística está num momento em que eu preciso realmente focar nela. Eu estou totalmente voltada para mim.

Interpretar uma mãe te deu um pouco mais de entendimento da maternidade?
Com certeza não. Acho que não tem nem como comparar ser uma mãe na ficção sendo que eu não sou uma mãe na minha realidade de Barbara. Eu não tenho a vivência de uma mãe. Eu tenho a minha experiência com a minha mãe e referência de outras mães, e é isso que eu tento colocar na história da Aline. Mas entendimento sobre maternidade acho que só sendo mãe para realmente entender isso.

Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Como fica relação com Raphael agora com essa agenda apertada de gravações?
Está sendo incrível. Porque a partir de um momento que você tem a certeza de que tem um companheiro que te apoia, que te suporta quando você precisa… E esse realmente é o momento muito delicado profissionalmente, pessoalmente. A gente tem se priorizado, eu tenho priorizado muito meu relacionamento com ele, e estamos mais unidos, mais fortes do que nunca.

Como é esse apoio na prática?
Raphael me dá o suporte emocional que eu preciso nos dias que eu estou mais cansada, ele sempre se coloca à disposição de fazer um jantar. Ele sempre se esforça ao máximo para estar do meu lado, ele prioriza prioriza estar comigo em dias de folga da novela em que eu preciso fazer outros trabalhos. Ele quer sempre estar junto e isso fortalece o relacionamento. A gente está vivendo um momento muito bom no nosso da nossa história.

Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nichelii

Vocês sofrem com racismo enquanto casal?
Olha, depende da ótica. Só posso falar sobre a minha experiência e vivência cotidiana. Eu nunca senti nenhuma intenção conosco num espaço público, mas como o racismo no Brasil tem as suas sutilezas, obviamente que um casal inter-racial sempre acaba sofrendo olhares ou reações.

Você ainda vive no Méier? Pensa em se mudar?
Vivo sim, eu amo morar no Méier. Eu não sou fechada à nenhuma possibilidade de mudança. Sou uma pessoa muito fluida nesse sentido. Não penso agora em me mudar, mas, se pintar a oportunidade, não estou fechada à mudanças, não.

Com Todas as Flores bombadíssima e a repercussão inicial favorável de Terra e Paixão , você ainda consegue andar na rua, ir à padaria, fazer mercado?
Eu tenho trabalhado tanto que desde Todas as Flores eu não parei. O ápice de Todas as Flores veio agora nessa segunda leva de capítulos e minha vida tem sido casa e estúdios Globo, então eu ainda não tenho sentido na minha vivência cotidiana, na rua, esse calor do público. Mas as minhas redes sociais estão muito aquecidas, e estou ficando encantada com meu reconhecimento, com o carinho e amor e torcida.

Sua profissão é muito difícil, quanto tempo levou até conseguir viver da sua arte?
Diria que foi dos 20 aos 25 anos, quando estava estudando interpretação diretamente para televisão, fazendo testes até conseguir meu primeiro papel. Ser atriz é uma grande guerra. É como se cada trabalho que eu fizesse fosse uma guerra para continuar seguindo para a próxima barricada, para fincar a bandeira de permanência. Este trabalho [Terra e Paixão] que vai me alçar a lugares jamais vistos, tenho certeza. Mas eu não encaro ele como vencido.

Como assim?
Porque é uma guerra, é uma luta e eu preciso fincar essa bandeira para que eu consiga viver da minha arte até os últimos dias da minha vida.

“Ser atriz é uma grande guerra. Eu preciso fincar essa bandeira para que eu consiga viver da minha arte até os últimos dias”

Alcançou a estabilidade financeira?
Acredito que sim. Acho que a partir do momento que eu saí da casa dos meus pais, eu posso dizer que estava segura para que eu conseguisse me manter com o meu trabalho e também com muita fé no futuro no desenvolver da minha carreira. Mas estabilidade para mim é diferente de liberdade financeira. Então eu continuo correndo atrás dessa liberdade.

Entrevista: Raquel Pinheiro | @raquelpinheiroloureiro
Fotos: Priscila Nicheli | @priscilanicheli_ph
Styling: Victor Mazzei | @victormazzei
Beleza: Titto Vidal | @tittovidal
Assistência de fotografia: Alex Bracarense
Design de capa: Eduardo Garcia | @eduardogarda
Agradecimentos especiais: Leandro Alencar

Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli
Barbara Reis usa vestido Sacada, pulseira Lilac e brincos Ylla Concept — Foto: Priscila Nicheli

Tina Turner, cantora icônica e lenda da música, morre aos 83 anos

Por Chris Morris

De acordo com seu representante para a Sky News, ela estava em casa em Zurique, na Suíça, e lidava com complicações de saúde. Em 2016, ela foi diagnosticada com câncer no intestino e chegou a fazer um transplante de rim no ano seguinte.

A diva emotiva Tina Turner , que teve uma longa sequência de sucessos de R&B dos anos 60 e 70 e atingiu o estrelato pop nos anos 80, morreu na quarta-feira na Suíça. Ela tinha 83 anos.

“Tina Turner, a ‘Rainha do Rock’n Roll’ morreu pacificamente hoje aos 83 anos após uma longa doença em sua casa em Kusnacht perto de Zurique, Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, disse seu representante em comunicado à Variety .

Mais de uma década depois de seu sucesso cruzado “Proud Mary” com o marido Ike, Tina Turner ascendeu ao auge da fama pop com o álbum de 1984 da Capitol Records “Private Dancer”. A coleção, que gerou um trio de top 10 de sucessos pop, vendeu cinco milhões de cópias e conquistou quatro prêmios Grammy. Embora ela nunca tenha alcançado o sucesso solo, ela gravou e fez turnês lucrativas até sua aposentadoria em 2000.

Com voz crua, pernas longas, peripatético e provocador no palco, o magnético Turner seguiu sem esforço para papéis na tela grande, aparecendo como a Rainha do Ácido na adaptação de Ken Russell de 1975 da ópera rock “Tommy” do Who e como vilã Tia Entity na sequência de ação de George Miller “Mad Max Além da Cúpula do Trovão.” Ela cantou a música-título, escrita por Bono e The Edge of U2, para a foto de James Bond de 1995, “GoldenEye”.

Vencedora de oito Grammys, Turner foi indicada ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1991 e foi reconhecida no Kennedy Center Honors de 2005 por suas realizações na carreira.

Turner ainda era adolescente quando começou a gravar com o futuro marido Ike Turner; sua parceria tumultuada produziu 15 anos de singles populares, culminando no sucesso de 1971 “Proud Mary”. No entanto, em 1976, a vocalista fugiu de seu casamento abusivo; ela detalhou seu relacionamento marcado pela violência no best-seller de 1986 “I, Tina”, que serviu de base para o filme biográfico de 1993 “What’s Love Got to Do With It”.

Ela nasceu Anna Mae Bullock na comunidade agrícola de Nutbush, Tennessee (um local que ela comemoraria na canção de 1973 “Nutbush City Limits”). Com sua irmã mais velha, Ruby, ela foi transportada entre vários parentes quando criança; sua mãe deixou seu pai abusivo quando ela tinha 11 anos. Aos 16, as meninas se reuniram com sua mãe em St. Louis.

Depois de terminar o colegial, ela começou a trabalhar como auxiliar de enfermagem, mas também começou a frequentar as casas noturnas de St. Louis ‘Black. Embora ela não tivesse experiência musical fora do coro da igreja, ela conseguiu participar, em um compromisso de 1958 no Club Manhattan, com Kings of Rhythm de Ike Turner.

Turner – já um veterano guitarrista, tecladista, líder de banda e homem de A&R de uma gravadora independente – ficou impressionado o suficiente para dar ao músico neófito um lugar como cantor de apoio, anunciado como “Little Ann”, em seu grupo. Ela logo se envolveu com o saxofonista do Kings of Rhythm, Raymond Hill, e lhe deu um filho, também chamado Raymond, aos 19 anos.

Em 1960, depois que o vocalista Art Lassiter não apareceu para uma sessão de gravação, ela foi convocada para assumir a liderança em uma nova canção escrita por Turner, “A Fool in Love”. A fita chegou até Juggy Murray, presidente do selo independente de R&B Sue Records. Por sugestão de Murray, Ike Turner rebatizou sua recém-formada vocalista Tina Turner. (Ela deu à luz o filho de Turner, Ronald, naquele mesmo ano, mas os músicos não se casariam até 1962.)

“A Fool in Love” alcançou o segundo lugar na parada de R&B e alcançou o 27º lugar na lista de singles pop. Vários outros singles importantes de R&B seguiram Sue: “I Idolize You” (nº 5, 1960), “It’s Gonna Work Out Fine” (nº 2 e também nº 14 pop, 1961), “Poor Fool” (nº . 4, 1961) e “Tra La La La La” (nº 9, 1962).

The Ike & Tina Turner Revue saltou de gravadora para gravadora, e nenhum de seus singles de meados dos anos 60 garantiu tração nas paradas. No entanto, as performances ao vivo de alta voltagem e a dinâmica vocalista continuaram a chamar a atenção. Depois de uma aparição em 1965 no “The Big TNT Show” – uma atração de shows exibida em cinemas, como seu precursor “The TAMI Show” – os Turners foram abordados pelo produtor Phil Spector, que havia regido a banda da casa “TNT Show”.

O arquiteto de vários hits pop de grande sonoridade 45s dos Ronettes, The Crystals e outros atos distorcidos do R&B, Spector pagou a Ike Turner $ 20.000 para ficar de lado e contratou Tina como vocalista principal em um single que ele imaginou como sua maior conquista. . Escrito por Spector, Jeff Barry e Ellie Greenwich e gravado em março de 1966 com uma enorme e estrondosa orquestra no Gold Star Studio de Hollywood, “River Deep, Mountain High” foi a apoteose do lendário “Wall of Sound” do produtor.

Também se tornou um dos fracassos mais famosos da história da indústria fonográfica dos Estados Unidos. Embora tenha alcançado o top cinco no Reino Unido, “River Deep” alcançou a 88ª posição nos Estados Unidos e provou ser o desastre comercial mais esmagador da carreira de Spector. No entanto, o número imponente ostenta o que pode ser a performance vocal mais intensa de Turner; foi introduzido no Grammy Hall of Fame em 1999.

Em busca de sucessos no final dos anos 60, os Turners frequentemente dependiam de capas para o material. Uma delas, uma versão de “I’ve Been Loving You Too Long”, de Otis Redding, alcançou a 23ª posição em 1969. Nesse mesmo ano, a Ike & Tina Turner Revue estreou na turnê dos Rolling Stones nos Estados Unidos; A performance sensual da música por Tina tornou-se um destaque de “Gimme Shelter”, documentário dos diretores Albert e David Maysles de 1970 sobre a fatídica jornada de shows da banda inglesa.

Em 1971, os Turners alcançaram seu maior sucesso pop com o single “Proud Mary” da Liberty Records, uma versão brilhante do segundo single de 1969 do Creedence Clearwater Revival. melhor performance de R&B de uma dupla ou grupo. Seu sucesso empurrou o álbum de estúdio “Workin’ Together” e um set ao vivo subsequente gravado no Carnegie Hall para o pop top 25.

Depois de um hit pop final no top 40 de Ike e Tina, “Nutbush City Limits” (No. 22, 1973), Tina embarcou em uma carreira solo com o conjunto da United Artists “Tina Turns the Country On”; o LP de 1974, compreendendo interpretações de material country, não foi um sucesso, mas rendeu a Turner sua primeira indicação solo ao Grammy. Depois de retornar aos Estados Unidos após filmar “Tommy” na Inglaterra, ela lançou uma segunda coleção solo, “Acid Queen” (1975), que capitalizou sua aparição no cinema.

Naquela época, não apenas o Ike & Tina Turner Revue estava superexposto após 10 álbuns em apenas três anos, mas o casamento dos Turners estava desmoronando. Ike Turner foi um marido abusivo por muito tempo, mas sua violência aumentou junto com o uso de cocaína. Finalmente, após uma surra brutal infligida a caminho de um hotel em Dallas em julho de 1976, Tina rapidamente deixou Ike, saiu da revista e pediu o divórcio. O fim do casamento foi finalizado em 1978, com Tina assumindo uma série de dívidas relacionadas aos negócios, incluindo uma garantia do IRS.

Demorou quase uma década para ela voltar à proeminência no mundo da música. Ela fez uma turnê pelos Estados Unidos e exterior, mas suas gravações para UA e EMI falharam comercialmente. Finalmente, com o patrocínio de David Bowie, ela conseguiu um contrato de curto prazo com a Capitol Records.

Depois que seu cover de “Let’s Stay Together” de Al Green em 1983 se tornou um sucesso na Europa, a gravadora foi encorajada a gravar um álbum completo com Turner. Gravado na Inglaterra com uma panóplia de produtores e compositores, “Private Dancer” foi lançado em junho de 1984. Seu primeiro single, “What’s Love Got to Do With It”, disparou para o primeiro lugar na parada de singles dos EUA, passando seis meses em os 45 rolos. Foi seguido por “Better Be Good to Me” (nº 5) e “Private Dancer” (nº 7). O álbum alcançou a terceira posição, mas permaneceu nas paradas por mais de dois anos, vendendo mais de 5 milhões de cópias.

O triunfo solo de Turner foi ainda mais institucionalizado no Grammy Awards de 1985, onde “What’s Love Got to Do With It” foi eleito o disco do ano e melhor performance vocal pop feminina; os escritores da música, Terry Britten e Graham Lyle, foram homenageados com o troféu de música do ano. Além disso, “Better Be Good to Me” foi eleita a melhor performance feminina de rock. Turner seguiu os elogios com uma turnê mundial de 177 datas naquele ano. Naquele verão, “We Don’t Need Another Hero”, tirado da trilha sonora de “Mad Max Beyond Thunderdome”, alcançou o segundo lugar na parada pop.

Sua onda de sucesso continuou em 1986 com a publicação de seu sincero livro de memórias “I, Tina”, co-escrito com Kurt Loder da MTV, e o álbum nº 4 “Break Every Rule”; o álbum continha “Back Where You Started”, que conquistou o Grammy de melhor performance vocal de rock feminino. O álbum de 1988 “Foreign Affair” (No. 31) incluiu o single “The Best”; originalmente gravada por Bonnie Tyler, tornou-se um single pop nº 15 e mais tarde alcançou a onipresença por meio de apresentações em eventos esportivos internacionais e nos Estados Unidos. O show de 88 “Tina Live in Europe” foi reconhecido com um Grammy como melhor performance vocal de rock feminino.

Em 1993, Turner marcou seu último hit no top 10 dos EUA com “I Don’t Wanna Fight”, uma música gravada para a trilha sonora do top 20 da cinebiografia “What’s Love Got to Do With It”. O longa do diretor Brian Gibson estrelou Laurence Fishburne e Angela Bassett, ambos indicados ao Oscar por seus trabalhos como Ike e Tina. Ainda mais do que a autobiografia de Turner, na qual foi vagamente baseado, o filme concentrou mais atenção nas questões de abuso conjugal e violência doméstica. (Ike Turner, que afirmou em entrevistas e em sua autobiografia que as acusações de abuso eram exageradas, morreu de uma aparente overdose de cocaína em dezembro de 2007.)

Os últimos álbuns solo de Turner para a Virgin Records, “Wildest Dreams” (1996) e “Twenty Four Seven” (1999), foram comparativamente menos bem-sucedidos, chegando ao número 61 e número 21, respectivamente. Sua turnê mundial de 2000 – a jornada de maior sucesso do ano, de acordo com o rastreador de shows Pollstar – prefaciou seu anúncio de que estava se aposentando.

Em seu único retorno no último dia ao estúdio de gravação, Turner conseguiu impressionar: ela dividiu o Grammy de álbum do ano de 2008 por sua performance contida e jazzística de “Edith and the Kingpin” de Joni Mitchell no pianista Herbie Hancock “River : As cartas de Joni.

Uma devota do canto budista desde o início dos anos 1970, que nunca abandonou a fé batista de sua juventude, Turner lançou “Beyond”, um álbum colaborativo de música e canto budista e cristão, pelo selo independente New Earth em 2012.

Em 2013 – mesmo ano em que renunciou à cidadania americana e passou a residir na Suíça – Turner se casou com o executivo de música alemão Irwin Bach, seu companheiro de 27 anos.

Em 2014, os representantes de Turner negaram os rumores, amplamente divulgados na imprensa europeia, de que a cantora havia sofrido um derrame.

Ela deixa o marido e dois filhos.

Relembre músicas marcantes de Tina Turner

‘Movimento Esmeralda’: Funcionárias da Globo protestam contra a emissora; entenda o caso

Engenheira que trabalhava no setor técnico foi assediada por quatro colegas durante o horário de trabalho, diz revista

Mulheres se unem para o retrato oficial do movimento. Foto: Instagram/@elli.cafre

Uma manifestação batizada de Movimento Esmeralda, iniciada por artistas, jornalistas, técnicos e auxiliares administrativos da Rede Globo, ganhou forte repercussão nas redes sociais desde a última segunda-feira, 22, após Ana Maria Braga Patrícia Poeta usaram roupas verdes durante a apresentação do Mais Você e do Encontro, respectivamente. O público acredita que elas também aderiram, de forma silenciosa, ao ato que acontece em apoio à engenheira Esmeralda Silva (nome fictício), que trabalhou na emissora entre os anos de 2017 e 2018. Ela foi atacada por quatro homens, em ocasiões diferentes, durante o horário de trabalho. O caso foi revelado pela revista Piauí.

Segundo a revista, em uma ação trabalhista que moveu contra a Globo por assédio sexual, assédio moral e xenofobia, Esmeralda ganhou uma indenização no valor de R$ 2 milhões. A empresa propôs um acordo, que não foi aceito, e depois recorreu. O caso está no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.

Movimento Esmeralda começou a ser articulado após publicação da reportagem da revista Piauí, na sexta-feira, 19. A ideia partiu das equipes de jornalismo e ligadas ao Centro de Transmissão e Recepção de Sinais, setor onde Esmeralda trabalhava e sofreu as agressões, em São Paulo.

Nas imagens que circulam na internet, mulheres – todas usando verde, dado o fato de a engenheira ter escolhido o pseudônimo “Esmeralda” – seguram cartazes onde estavam escritas as frases “Mexeu com uma, mexeu com todas” e “Somos todas Esmeralda”. Elas se reuniram em uma escadaria da Globo, em São Paulo, para fazer um retrato oficial do movimento.

De acordo com o que noticiou a Piauí, um dos quatro profissionais citados por Esmeralda em seus depoimentos à Justiça segue trabalhando na emissora. Há ainda um segundo caso relatado na reportagem, mas cujos detalhes ainda são desconhecidos, uma vez que a vítima não quis depor em uma ação aberta. Por conta do ocorrido, ela relatou ter enfrentado ansiedade, cefaleia, insônia, alteração intestinal e urinária

Novo depoimento no Rio de Janeiro

Esmeralda vai prestar depoimento na próxima quinta-feira, 25, em uma audiência de instrução na 36ª Vara do Trabalho, do Rio de Janeiro, em uma ação civil pública por assédio sexual que o Ministério Púbico do Trabalho move contra a Rede Globo.

O procurador Francisco Carlos da Silva Araújo, autor da denúncia, juntou o caso de Esmeralda com o das denunciantes do caso que envolve o ex-diretor de humor Marcius Melhem, denunciado por várias colegas da Globo. Ele nega ter cometido qualquer episódio de assédio.

Em nota, a emissora disse estar ciente do “Movimento Esmeralda” e destaca: “A livre manifestação dos profissionais da empresa está em total alinhamento com a nossa gestão de transparência e diálogo permanente. De qualquer forma, a Globo reitera que não comenta casos de Compliance e aproveita para reiterar também que a empresa mantém um Código de Ética em linha com as melhores práticas atualmente adotadas, que proíbe terminantemente o assédio e deve ser cumprido por todos os colaboradores, em todas as áreas da empresa”.

“Da mesma maneira, a Globo mantém uma Ouvidoria pronta para receber quaisquer relatos de violação de seu Código de Ética, que são apurados criteriosamente, com a punição dos responsáveis por desvios. Nesse mesmo Código, assumimos o compromisso de sigilo em relação a todos os relatos de Compliance, razão pela qual não fazemos comentários sobre as apurações. Nosso sistema de Compliance também prevê o apoio integral aos relatantes, proibindo qualquer forma de retaliação em razão das denúncias”, finalizou.

Em Cannes, influenciadora ucraniana Ilona Chernobai foi arrastada para fora do tapete vermelho por seu (falso) protesto sangrento

Ilona Chernobai é instrutora de fitness.
Por Elizabeth Logan

CHRISTOPHE SIMON/Getty Images

Ilona Chernobai, uma influenciadora ucraniana e instrutora de fitness com um milhão de seguidores no Instagram, aproveitou seu momento em Cannes para fazer uma declaração ainda mais ousada do que os chinelos de Jennifer Lawrence.

Chernobai caminhou pelo tapete vermelho para a estreia de Just Philippot’s Acide usando um vestido azul e amarelo – as cores da bandeira da Ucrânia – sem incidentes, aparentemente convidada para o evento. Mas quando ela alcançou os degraus que levavam à exibição, ela removeu dois pacotes de sangue falso de seu decote e os quebrou na cabeça como um aparente protesto contra a invasão de seu país pela Rússia. Assim que ela pegou os pacotes de sangue, os seguranças correram até ela e a escoltaram para fora do tapete.

Uma manifestante usando um vestido com as cores da bandeira ucraniana se cobre de sangue falso na escada da...
CHRISTOPHE SIMON/Getty Images
Uma manifestante usando um vestido com as cores da bandeira ucraniana se cobre de sangue falso na escada da...
CHRISTOPHE SIMON/Getty Images

Conforme observado pela BBC , não está claro se esse ato foi deliberadamente direcionado a Acide , ou se era para aumentar a conscientização e Chernobai acabou de ser convidado para a exibição em Cannes.

Uma manifestante usando um vestido com as cores da bandeira ucraniana é detida pela segurança depois de se cobrir com...
CHRISTOPHE SIMON/Getty Images

Chernobai postou uma longa declaração ao lado de um vídeo do incidente , embora sem tradução para o inglês. A conta de notícias de moda Diet Prada postou uma tradução (não verificada) de parte de sua declaração: “Aproveitei minha chance e com esse ato lembrei o que está acontecendo na Ucrânia!!!…As pessoas não devem se esquecer de nós!” Fale sobre como usar sua plataforma para promover causas importantes para você. A conta da Diet Prada também apontou que, a partir do ano passado, os veículos afiliados à mídia estatal russa foram banidos do festival em solidariedade à Ucrânia.

Não parece que nenhuma outra estrela ou cineasta presente tenha reagido à façanha, nem o festival divulgou uma declaração, embora os planejadores do evento tenham aparentemente sancionado outros momentos de solidariedade no tapete, como esta sessão de fotos com cineastas iranianos independentes. :

Michelle Rodriguez fala de luta com Charlize Theron e força feminina em Velozes

Atriz espera que a saga enxergue confrontos por visão feminina – e entregue mais união para as mulheres de Velozes e Furiosos
JULIA SABBAGA

Fast and Furious X Michelle Rodriguez

Velozes e Furiosos 10 realiza alguns sonhos de fãs da franquia: não somente ele traz de volta alguns dos integrantes mais bombásticos da história da saga, como ele retorna ao mundo de corridas de rua e prepara o solo para um ótimo encerramento para a Família de Dominic Toretto. Mas existe uma cena em particular em Velozes e Furiosos 10 que chama a atenção desde as primeiras prévias reveladas do filme: a luta entre Letty e Cypher, personagens de Michelle Rodriguez e Charlize Theron

O momento de confronto entre as duas personagens tem pouco menos de cinco minutos, e mesmo em um contexto de explosões em série, a sequência é possivelmente a batalha mais bonita de ver em Velozes. O vídeo dos bastidores, revelado pela Universal Pictures, é impressionante, e mostra o preparo e a coreografia das duas atrizes no momento:

A ideia, segundo Michelle Rodriguez falou ao Omelete, era entregar uma luta entre mulheres que realmente transparecesse cada um dos socos e chutes que são dados e recebidos. Para a atriz, foi uma oportunidade de fazer algo inédito em filmes de ação. 

“Existe uma pressão aí porque não há brigas muito boas entre mulheres”, começou Michelle. “Existem muitas mulheres em filmes de ação que chutam muito e matam muitos soldados em uma sala, mas é muito inacreditável. Eu meio que queria fazer uma luta que tem credibilidade, como você vê em lutas de UFC. Crua, grosseira, jogadas na parede, pessoas se agarrando. E acho que a gente fez um bom trabalho”. 

Na oportunidade, perguntamos também para Michelle se ela chegou a se machucar nos bastidores, já que o vídeo do making-of mostra um confronto super intenso: “Não, é tudo muito coreografado”, respondeu a atriz.

Os confrontos da Família – e a força feminina

Em Velozes e Furiosos 10, além da ótima briga de Michelle Rodriguez, Daniela Melchior é introduzida como a nova integrante das corridas de rua e Jordana Brewster ganha uma ótima sequência de luta ao lado de John Cena. E com as mulheres participando cada vez mais das cenas de ação, é de se esperar que Isabel, Mia e Letty encarem ainda mais desafios físicos na reta final de Velozes

Questionada sobre com quem gostaria de brigar no próximo filme da franquia, no entanto, Michelle disse que gostaria de ver a saga apostando na maior força feminina – a aliança. “Eu prefiro que a gente pare de brigar entre a gente e se una para brigar com outra pessoa, para ser sincera”, disse a atriz. 

Não é uma questão de tirar as mulheres do confronto físico, claro, mas de deixar a saga cinematográfica entender melhor a visão das mulheres para todo e qualquer conflinto. A atriz discorreu sobre seu desejo para Velozes:

“Eu acho que, naturalmente, quando estou mais no meu lado feminino – porque eu tenho os dois, e às vezes inclino mais para o masculino – eu me sinto mais social, tenho mais vontade de me unir. E acho que isso é um traço bem feminino. Acho que, na maioria das vezes, a gente faz esses filmes e sempre que falamos de força os diálogos vão para o lado de um mundo masculino e a sua visão do que é força, que é muito física, muito masculina. E isso não tem nada a ver com a força feminina. Então eu gostaria de ver mais o que a gente tem a oferecer, que é ‘soft power’. É um pouco mais inteligente e menos violento”. 

Velozes e Furiosos 10 já está em cartaz nos cinemas brasileiros. 

Mãe de santo Mãe Zana aponta falta de diálogo e intolerância em demolição de terreiro na Grande SP

OUTRO LADO: Prefeitura de Carapicuíba fala que imóvel tinha risco de desmoronamento e estava em terreno necessário para obra de córrego
Isabella Menon

Mãe Zana, que era dona de um terreiro de mais de 30 anos que foi desapropriado em Carapicuíba
Mãe Zana, que era dona de um terreiro de mais de 30 anos que foi desapropriado em Carapicuíba – Karime Xavier/Folhapress

SÃO PAULO – Mãe de santo em Carapicuíba, Grande São Paulo, Odecidarewa Mãe Zana Yalorixa está sem local para morar desde que o seu terreiro de candomblé de 200 m² foi demolido, em dezembro do ano passado. Hoje, ela se reveza em casa de amigos e parentes e batalha para conseguir outro imóvel para a atividade religiosa.

A ação foi determinada pela prefeitura da cidade, que alegou que o imóvel apresentava risco de desmoronamento em razão da instabilidade do solo e problemas estruturais. No local acontece uma obra para a construção de um córrego que visa o controle de enchentes.

Zana associa a demolição a intolerância religiosa e fala que houve falta de diálogo com a gestão municipal de Carapicuíba. As obras começaram em meados de 2007 e chegaram, no ano passado, a um trecho muito próximo ao terreiro dela.

As demolições ao redor do terreiro avançaram a ponto de causar danos irreparáveis. “Foi uma cena de terror. Louças caíam e máquinas escavavam terreiros ao redor.”

Antes da demolição, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo solicitou uma visita emergencial para que os órgãos responsáveis apurassem a suspeita de violação de direitos humanos e de degradação de bens e valores histórico no local.

Além disso, para tentar evitar a demolição, a Defensoria ajuizou uma ação cautelar, mas em seguida o município entrou com outra ação pela autorização da demolição.

Segundo a mãe de santo, a conclusão do laudo que apontou risco de desabamento foi culpa da prefeitura. “Causaram uma situação de risco iminente. Com isso, começaram a abrir rachaduras imensas que nos impossibilitavam de transitar no espaço”, diz.

A prefeitura ofereceu a Zana um aluguel social de R$ 500, além de uma carta de crédito de R$ 180 mil. Ela afirma, porém, que o valor não é suficiente para um terreiro e critica que a gestão municipal trata o local como uma habitação comum, e não de uma unidade tradicional.

A gestão Marcos Neves (PSDB) diz que foi oferecida a carta de crédito para que as atividades do terreiro continuassem em outro local, “porém, a mesma não apresentou os documentos para ser contemplada”, afirma.

A prefeitura ressalta que respeita e apoia a diversidade de credos e atividades religiosas. “Todos os esforços foram feitos a fim de que o centro religioso fosse transferido para outro local.”

Na Vila Silva Ribeiro, a mãe de santo, volta ao lugar onde o terreiro funcionava, Zana se emociona ao ver a edificação toda destruída para dar passagem a uma obra do governo
Na Vila Silva Ribeiro, a mãe de santo, volta ao lugar onde o terreiro funcionava, Zana se emociona ao ver a edificação toda destruída para dar passagem a uma obra do governo – Karime Xavier/Folhapress

Para o vereador de Carapicuíba Ednaldo Souza Silva (PT), a ação da prefeitura foi arbitrária e “equiparou o terreiro a um boteco” ao oferecer a carta de crédito. “Houve intolerância religiosa. Se lá fosse uma igreja católica, seria o mesmo tratamento?”

Após a mobilização em torno da demolição do terreiro, foi marcada uma audiência pública com a presença da Defensoria e o Ministério Público Federal no fim de abril. Na ocasião, estiveram presentes representantes da prefeitura.

A defensora Vanessa Alves Vieira, coordenadora do Núcleo Especializado de Diversidade e Igualdade Racial, afirma que que houve um diálogo inadequado em relação ao terreiro, que foi tratado como uma habitação comum, sendo que se trata de um templo religioso e local de referência para a população negra.

Ela relata que na audiência a prefeitura não deu nenhum tipo de alternativa. “Foram oferecidas opções habitacionais, mas que não são compatíveis com a natureza desse território”, afirma.

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) diz que foi informado sobre o caso pela Defensoria poucos dias antes da demolição e, por isso, não teve tempo hábil para providenciar o tombamento provisório do imóvel, que seria uma alternativa. O órgão afirma que tenta a declaração de patrimônio imaterial.

Depois da demolição, havia ainda a expectativa de que o Iphan conseguisse ao menos retirar obras que restaram dos escombros da demolição —o órgão chegou a fotografar o local na véspera da reunião e entrou com pedido para a prefeitura.

Porém, no dia seguinte à audiência, as obras foram retomadas e as estruturas remanescentes do terreiro foram demolidas.

Zana lamenta. “Não temos mais como resgatar nada do que ficou lá. Foi tudo perdido: a minha hierarquia e heranças da minha família. É uma violência surreal.”

Agora, a Defensoria atua a fim de auxiliar a realocação do terreiro. O MPF afirma que está adotando medidas para assegurar os direitos da comunidade.

O vereador Ednaldo Silva diz que a esperança é que o caso gere jurisprudência para que outros terreiros não passem pela mesma situação. “O terreiro Ilê Asé Odé Ibualamo não vai voltar, mas que isso sirva de parâmetro para criar uma política pública voltada para esse povo.”

A Pequena Sereia | Halle Bailey já esperava ataques racistas por papel

Atriz aceitou o projeto porque “ver uma sereia negra na infância teria mudado sua vida”
CAIO COLETTI

Halle Bailey stars as The Little Mermaid – Disney

Halle Bailey não se deixou abalar pelos ataques racistas que recebeu na internet após o anúncio de sua escalação como Ariel no live-action de A Pequena SereiaEm entrevista ao Guardian [via Deadline], a atriz falou sobre sua reação às ofensas.

“Quer dizer, é claro que eu já esperava por isso. No mundo em que vivemos hoje, apenas ser uma mulher negra já te dá consciência de certas coisas que vão acontecer em sua vida, num geral. Não fiquei surpresa nem chocada com os ataques que recebi“, comentou.

Apesar de saber que o caminho não seria fácil, Bailey resolveu aceitar a oportunidade de ser Ariel por um motivo muito simples: “Se eu tivesse visto uma sereia negra na minha infância… teria sido uma loucura, mudaria toda a minha perspectiva, a minha vida, a minha confiança, minha autoestima.”

Halle Bailey

“É transformador ver alguém que se parece com você em determinados papéis. Algumas pessoas pensam que não faz diferença, mas essas pessoas geralmente se viram representadas nesses papéis a vida toda. Não significa muito para eles, mas para nós sim“, completou.

Rob Marshall (O Retorno de Mary Poppins) será o diretor do live action, que contará com roteiro de Jane Goldman (X-Men: Dias de um Futuro Esquecido). Além disso, Alan Menken Lin-Manuel Miranda farão a trilha sonora, que terá a adição de novas canções.

O elenco da nova versão inclui Halle Bailey como Ariel, Melissa McCarthy como Ursula, Jacob Tremblay (O Quarto de Jack), Awkwafina (Podres de Rico), Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez) e Daveed Diggs (Hamilton).

A Pequena Sereia estreia em 25 de maio de 2023.

Levi’s® celebra a força, a história e a criatividade da comunidade LGBTQIA+

by Gabriel Córdoba Acosta

A Levi’s® é uma das marcas que mais apoiou a comunidade LGBTQIA+ ao longo das décadas. O orgulho está prestes a ser comemorado e, para esta edição, a gravadora americana decidiu celebrar a força, a história e a criatividade da comunidade. A partir de uma mistura cuidadosa de narrativas inspiradoras e educativas contadas pelo elenco do Orgulho de 2023, os membros da comunidade LGBTQIA+ e seus aliados são incentivados a se expressar plenamente e ajudar os outros a fazer o mesmo, com uma campanha que pergunta: “Como você aparece? ”

A coleção Levi’s® Pride 2023 reconhece e destaca a autoexpressão como um espectro, não binário e fluido. A paleta de cores que colore as peças desta linha é a lavanda, que homenageia os grupos ativistas LGBTQIA+ dos anos 70 e 90, cuja energia trouxe coragem explosiva ao movimento pelos direitos gays, e reflete o atual momento cultural da juventude queer e trans . Das calças retas 501® ’93 em Light Indigo Destructed ao colete Liberation Trucker e Pride Bucket Hat em Deep Purple, não importa onde você esteja no espectro da auto-expressão, esta coleção é para você.

Um elenco global de membros da comunidade LGBTQIA+ foi documentado, cada um com uma voz, estilo e ponto de vista distintos sobre o que significa a autoexpressão servir a um propósito maior. Antes desta coleção, os jeans Levi’s® e 501® eram usados ​​há décadas como símbolos de protesto, solidariedade e auto-expressão. Durante a ascensão da cultura motociclista e a chegada de novos rostos a Hollywood na década de 1950, o jeans 501® incorporou a aceitação da hipermasculinidade. Com um caimento precoce e versatilidade que confundiam as linhas tradicionais entre os gêneros, o jeans 501® tornou-se um símbolo de rebeldia por si só.

Lance Relicke, vice-presidente de experiência global da marca da Levi Strauss & Co. disse: “A campanha Levi’s® Pride 2023 é uma celebração global da comunidade LGBTQIA+ e da poderosa história da autoexpressão autêntica. De clubes a protestos e paradas do orgulho gay, onde quer que as pessoas se reúnam em nome do amor e da inclusão, muitas delas aparecerão com orgulho em seus jeans Levi’s® e 501®. Há muito amor genuíno pela marca Levi’s® na comunidade LGBTQIA+ e estamos entusiasmados em retribuir esse amor o tempo todo, mas especialmente durante o Pride 2023.”

Em uma extensão de seu apoio à comunidade LGBTQIA+, a Levi’s® também fará uma doação anual de US$ 100.000 para a Outright International, uma organização global que trabalha para promover os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo.

A coleção Levi’s® Pride 2023 estará disponível para compra em Levi.com e em lojas Levi’s® selecionadas em 25 de junho.