
Elon Musk intimou o Goldman Sachs e o JPMorgan Chase a fornecerem detalhes sobre como os dois bancos de Wall Street aconselharam o Twitter sobre sua proposta de compra de US$ 44 bilhões, que o presidente-executivo da Tesla agora está tentando abandonar.
Essa é a mais recente manobra legal no litígio entre Musk e o Twitter, que está tentando forçar o bilionário a concluir o acordo depois que ele alegou que a empresa havia violado seu acordo de compra.
Ambos os lados lançaram uma ampla rede legal de informações antes do julgamento da ação, que foi acelerado e vai começar em outubro.
Nas últimas intimações, Musk está buscando quaisquer documentos e comunicações trocados entre o Twitter e os bancos. Ele está atrás de informações sobre a análise dos bancos sobre o desempenho financeiro do Twitter, discussões com a empresa sobre a fusão e qualquer análise sobre sua avaliação de mercado.
Musk está tentando ouvir representantes do JPMorgan e do Goldman nos dias 25 e 26 de agosto.
Nos últimos dias, o Twitter enviou intimações aos bancos de Wall Street que emprestaram US$ 13 bilhões a Musk para ajudar a financiar o acordo, seus coinvestidores e outros associados do bilionário. Musk também intimou a Allen & Co, que assessorou a plataforma de mídia social junto com Goldman e JPMorgan.
JPMorgan e Goldman se recusaram a comentar, enquanto Allen & Co não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O Goldman deve ganhar US$ 80 milhões por assessorar o Twitter sobre o acordo, mas apenas US$ 15 milhões se a transação não for concluída. O JPMorgan deve faturar US$ 53 milhões, mas embolsará apenas US$ 5 milhões se Musk deixar o negócio. [Financial Times]