O ator levou o principal prêmio da categoria no último domingo, 27, mas roubou a cena com tapa na cara de Chris Rock
Will Smith vence o Oscar na categoria de Melhor Ator por ‘King Richard’ Foto: Robyn Beck / AFP
Will Smith, que no último domingo, 27, recebeu o Oscar de melhor ator por King Richard, anunciou hoje sua desfiliação na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas do Oscar. A saída da organização que mantém o Oscar é uma resposta ao ocorrido na edição, quando o ator estapeou o comediante Chris Rock, após uma piada com sua mulher, Jada Smith. O comunicado foi enviado com exclusividade à revista Variety.
“Respondi diretamente ao aviso de audiência disciplinar da Academia e aceitarei integralmente todas e quaisquer consequências por minha conduta. Minhas ações na apresentação do 94º Oscar foram chocantes, dolorosas e imperdoáveis. A lista daqueles que machuquei é longa e inclui Chris (Rock), sua família, muitos de meus queridos amigos e entes queridos, todos os presentes e o público global em casa”, disse o ator à publicação. Após renunciar à Academia, o ator não poderá mais votar nas categorias da premiação, mas ainda poderá concorrer em próximas edições. Ele não corre o risco de perder sua estatueta.
“Traí a confiança da Academia. Privei outros indicados e vencedores da oportunidade de celebrar e ser celebrado por seu trabalho extraordinário. Estou de coração partido. Quero colocar o foco de volta naqueles que merecem atenção por suas realizações e permitir que a Academia volte ao incrível trabalho que faz para apoiar a criatividade e a arte no cinema.”
“Portanto, estou me renunciando da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e aceitarei quaisquer outras consequências que o Conselho julgar apropriadas. A mudança leva tempo e estou comprometido em fazer o trabalho para garantir que nunca mais permita que a violência ultrapasse a razão.”, concluiu Smith.
O grupo foi indicado em três categorias: “Making a Fire”, para Melhor Performance de Rock, “Waiting on a War” para Melhor Canção de Rock e Medicine at Midnight para Melhor Álbum de Rock.
O Foo Fighters esperava uma agenda cheia que contava com a passagem deles pelo Brasil, para fechar o Lollapalooza com chave de ouro.
Hawkins foi encontrado morto em um quarto de hotel na Colômbia, onde o Foo Fighters se apresentaria na última sexta. Ele foi homenageado por colegas de profissão, como Alessia Cara, Emicida e a banda A Day To Remember durante o Lolla. Ainda no festival, foi realizado um tributo em homenagem ao baterista, conduzido por Emicida, Planet Hemp e outros artistas convidados.
Casal está “apenas começando sua história”, disse Simone Ashley CAIO COLETTI
Simone Ashley e Jonathan Bailey em cena da segunda temporada da série ‘Bridgerton’ Foto: Liam Daniel/Netflix
Vem mais “Kanthony” por aí sim! Simone Ashley, que interpreta Kate Sharma em Bridgerton, confirmou que ela e Jonathan Bailey (Anthony Bridgerton) vão retornar para a 3ª temporada da série de época da Netflix.
“Kate e Anthony estão apenas começando“, comentou ela ao Deadline. “Teremos a incrível Jess Brownell como showrunner na 3ª temporada. […] Eu adoraria ver Kate se solar um pouco, ser mais brincalhona. Ela deveria nadar muito nessa piscina de amor que eles encontraram, porque é o que ambos merecem“.
A dúvida sobre o retorno de Kate e Anthony surgiu por causa da ausência do casal principal da primeira temporada, Daphne (Phoebe Dyvenor) e Simon (Regé-Jean Page), neste segundo ano. Dyvenor ainda apareceu em alguns capítulos, mas Page não reprisou o seu papel.
Baseada na série de livros da autora Julia Quinn, Bridgerton conta a história de uma família aristocrata inglesa que se vê envolvida em uma rede de luxúria e traições. A 2ª temporada foi lançada recentemente pela Netflix, que já renovou a produção para seus 3º e 4º anos.
A marca de moda LELA ROSE apresentou a Coleção de Moda Feminina Outono Inverno 2022.23, com um lookbook capturado no terraço do ateliê da marca. Para esta estação, Rose traz florais, vibes cowgirl e silhuetas femininas. As peças variam do estilo da Costa Leste ao Oeste das Montanhas, mesclando-as em um glamour infundido ocidental. Além da influência ocidental, Rose trouxe alguns bordados vitorianos e técnicas de drapeados.
Fiammetta Girola zela pela diversidade no menu da maratona de Bérgamo
Com retrospectiva de Costa-Gavras, sessões em tributo ao centenário de Pier Paolo Pasolini, projeções de novos longas do bósnio Danis Tanovic e panorama do novíssimo cinema europeu, a Bergamo Film Meeting vitamina as telas da Itália de atrações até este domingo, quando finaliza sua 40ª edição. A diretora de programação do evento, Fiammetta Girola, bateu um papo com o P de Pop do Estadão sobre a diversidade dos filmes apresentados pela maratona italiana que, nesta sexta, vai exibir o esperadíssimo “The Forest Maker”, do alemão Volker Schlöndorff, e, no sábado, “Vórtex”, de Gaspar Noé. No domingão rola reprise do brilhante “Amém” (2002), de Costa-Gavras, um tanto esquecido.
Como a pandemia afetou a economia dos festivais de cinema e como você conseguiu superar esta crise e trazer o cinema para as telas de Bérgamo? Fiammetta Girola: A pandemia teve um grande impacto na economia dos festivais, com uma mudança que levou os eventos para o ambiente online e fez alguns serem suspensos. Mas não é só isso: nesses dois anos, o contexto mudou. Os cinemas entraram em crise. Alguns fecharam para sempre. Algumas pessoas que trabalhavam no setor, operando nos festivais, ficaram desempregadas por um longo período de tempo e, portanto, mudaram de emprego… De certa forma, este ano, tratamos de organizar uma espécie de edição zero, apesar de ser a quadragésima, e de se adaptar a um cenário completamente novo.
Qual é a ligação histórica de Bérgamo, além do festival, com a produção cinematográfica? Como a cidade se relaciona historicamente com a tradição do cinema italiano? Fiammetta Girola: Bérgamo é uma cidade muito animada no que diz respeito à cultura cinematográfica. O cineclube da cidade, fundado nos anos 1950, certamente contribuiu para criar este vínculo entre o cinema e a cidade. A principal revista crítica italiana, “Cineforum”, tem seu escritório editorial em Bérgamo. Na década de 1970, foi fundada por lá a empresa de distribuição e produção Lab 80 film. O festival Bergamo Film Meeting nasceu nos anos 1980 na cidade. Posteriormente, outras empresas de produção e eventos cinematográficos foram criados no entorno. Isto certamente é muito para uma cidade de província. Mas creio que também revela o desejo de se emancipar de Roma e dos grandes centros urbanos, que monopolizam o cinema italiano. Havia, e ainda há, uma necessidade de dar uma voz diferente, longe do glamour e do sistema estelar, que também dá espaço a autores novos e menos conhecidos.
Qual é a principal transformação que a cultura do streaming tem imposto aos curadores de festivais de cinema? Como conviver com a nova lógica das narrativas serializadas que hoje parecem estar no centro da indústria do entretenimento? Fiammetta Girola: Esta é uma questão bastante difícil, pois a situação está em constante evolução e há muita instabilidade, o que torna o planejamento de um festival muito mais complicado. Os cinemas foram esvaziados nos últimos meses, mas também o sucesso das plataformas, após o boom na fase de fechamento (com a pandemia) diminuiu enormemente. No ano passado, nosso festival ficou online e correu bem, mas as salas de cinema foram fechadas naquela época. Este ano, propusemos um festival híbrido, mas, no fim das contas, podemos dizer que as entradas nas salas de cinema foram muito melhores do que as exibições online. Isto em um momento em que as salas de cinema, com programação normal, estão fazendo muito poucas admissões (venda de ingressos). É difícil comparar o desempenho das salas de cinema com o de um festival. Além disso, não sabemos como será a situação nos próximos meses. Haverá uma sexta, sétima ou oitava onda da pandemia? Qual será o cenário? Como as pessoas irão reagir? No momento, era importante para nós estarmos de volta, depois de três anos (a última edição em presença foi em 2019), então veremos o que acontecerá.
Qual é o simbolismo de Costa-Gavras como alvo de uma retrospectiva? Fiammetta Girola: Não há nada de realmente especial por trás de nossa escolha. Estávamos procurando um diretor que pudesse fascinar não só os cinéfilos, mas também o público. Alguém que pudesse ser considerado um auteur, que tivesse sua própria solidez formal e estética, mas que também fosse capaz de excitar e suscitar o debate. A retrospectiva do ano passado foi dedicada a Volker Schlondorff. Ambos são autores que prestam atenção às questões sociais, à política. Eles também são amigos de longa data. Em alguns aspectos, a passagem de um para o outro foi um sinal de continuidade.
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O Apple TV+ pode ter chegado ao topo do mundo de Hollywood com a vitória máxima de “CODA” no Oscar, no último fim de semana, mas isso não dissipa o fato de que a Maçã ainda é uma iniciante numa indústria deveras hermética, com seus códigos e operações próprios desenvolvidos ao longo de mais de um século. E, ao que parece, essa entrada com o jogo já começado pode estar causando alguns problemas internos.
O Business Insider publicou recentemente uma reportagem na qual alguns insiders e parceiros do Apple TV+ (produtores, profissionais criativos, do marketing e da área jurídica) criticam a chefia da equipe responsável pelo serviço. Segundo as pessoas ouvidas (em condição de anonimato, claro), o aumento no ritmo de lançamentos tem aproximado as operações diárias da plataforma de um “ponto de ruptura”.
Mais precisamente, uma das principais críticas está na simples falta de material humano na equipe: algumas das fontes relataram que a assessoria de imprensa do Apple TV+, por exemplo, tem uma equipe pequena para lidar com as constantes mudanças nas estratégias de marketing das cabeças do serviço. Com isso, filmes e séries estreiam sem materiais para a imprensa suficientemente disponíveis, e consequentemente a divulgação das produções é afetada.
Em outra área de atuação, a equipe jurídica da plataforma também não parece ter muita experiência com o universo audiovisual: de acordo com a reportagem, a Apple chegou a colocar no ar uma série (licenciada, presumivelmente) antes da finalização das assinaturas dos contratos, algo que poderia causar um grande estrago — e provavelmente só não causou por conta de algum acordo secreto.
A falta de pessoal também está apertando a fila de lançamentos da empresa, que assumiu um ritmo mais lento durante a pandemia — por conta das paralisações de quase todas as produções — e agora, com o retorno gradual às atividades, está chegando a um ritmo inédito para a Maçã. Algumas fontes relataram sinais de burnout e estafa entre os integrantes da equipe do serviço.
Todavia, o maior problema — ao menos de acordo com as pessoas ouvidas — está na chefia do serviço: a alta cúpula do Apple TV+ tem uma estrutura “plana”, na qual equipes cruciais para o bom funcionamento do serviço (marketing e publicidade, por exemplo) não se comunicam bem.
Houve quem questionasse, ainda, a decisão de colocar Matt Dentler, um executivo de longa data da iTunes Store, para chefiar a divisão de filmes do serviço — tanto é que os chefões do Apple TV+, Jamie Erlicht e Zack van Amburg, já teriam considerado substituí-lo por algum figurão de Hollywood, para melhorar a rotina diária de trabalho e aprimorar a imagem da plataforma entre os estúdios e talentos da indústria. Não se sabe se essa discussão ainda está na mesa após a vitória da Maçã no Oscar, entretanto.
O fato é que a Apple quer manter o ritmo de produções, continuar com um alto nível de controle sobre cada uma delas e ainda se aventurar em novas áreas do audiovisual, como a transmissão de esportes ao vivo. Ou seja, parece que a Maçã terá bastante trabalho pela frente para garantir que essas investidas ocorram de uma maneira menos instável. Vejamos. [MacMagazine]